sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Windows 10 – a última versão

Na coluna anterior  o evento “Windows 10 – The next chapter”, realizado no último dia 21 pela MS para divulgar junto à imprensa especializada o estágio de desenvolvimento de Windows 10. E, nela, vimos como a Microsoft decidiu desenvolver o sistema – ao menos no que toca à interface com o usuário – em parceria com seu imenso contingente de usuários criando um grupo aberto de “Windows Insiders” que rodam sucessivos estágios (“builds”) de uma versão pré-beta do sistema operacional, denominada “Technical Preview” (TP), enquanto ele é desenvolvido, e levando a sério as sugestões destes usuários, integrando boa parte delas na nova versão (incidentalmente: quando comecei a usar Windows 10 TP em outubro passado, a etapa de desenvolvimento, ou “build”, era a 9860; pois bem, anteontem instalei a 9926 e, ao longo destes três meses, a evolução foi notável, particularmente a fusão – para mim muito bem sucedida – do pranteadíssimo menu Iniciar de Windows 7 com a tela Iniciar de Windows 8, assunto que não cabe nesta coluna mas sobre o qual provavelmente meus preclaros leitores encontrarão alguma menção sobre.
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Vimos ainda que Windows 10 rodará em praticamente todo tipo de dispositivo, desde os grandes computadores de mesa até os pequenos telefones, passando por “notebooks”, tabletes e até mesmo no Xbox, o console da Microsoft. Inclusive alguns que sequer foram lançados, como o “hololens” (que aparece à direita logo abaixo do logotipo de Windows 10 na Figura 1). E que, em no cerne (“kernel”) de todos eles, estará sempre o mesmo Windows 10, mudando apenas a interface, otimizada para o tamanho e tipo de tela (sensível ao toque ou não). O que fará com que aplicativos desenvolvidos para um dispositivo rodem igualmente bem em todos os demais.
E vimos, finalmente, que isto ensejou a criação dos chamados “aplicativos universais”, aqueles desenvolvidos para rodar em toda a gama de dispositivos capazes de hospedar Windows 10. Que, apelando para a nuvem, permitirão iniciar a criação de um documento em um destes dispositivos e dar continuidade a ela em qualquer outro, onde quer que se esteja. E mais: o fato de serem assim versáteis não fará com que estes programas, capazes de rodar em dispositivos de baixa capacidade de processamento, se comportem mal em máquinas mais potentes. Tanto é assim que a poderosa trinca Word, Power Point e Excel, além de outros componentes do pacote MS Office, integrará o elenco de aplicativos universais.
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