Este final de ano não tem sido muito fácil para o YouTube. De acordo com informações publicadas pelo Wall Street Journal, o Google está em estado de alerta máximo em relação ao seu site de vídeos e uma possível fuga de talentos e celebridades para o Vessel, a nova plataforma de vídeos do Facebook que está sendo desenvolvido por Jason Kilar, criador do Hulu.
Há alguns anos o YouTube tem sido a plataforma padrão para distribuição de conteúdo online, com vloggers, gameplayers e diversas outras celebridades criando vídeos especificamente para a audiência do site. Com isso, movimentam-se milhões e milhões de dólares em publicidade e os contadores de visualização giram rapidamente, ambos quesitos que atraem muito a atenção dos concorrentes.
Para lidar com o Vessel e seu sistema voltado para publicação e monetização de conteúdo tido como "premium", o Google estaria arregaçando as mangas e elaborando estratégias para manter os principais astros do YouTube na casa. Entre elas está o oferecimento de bônus por conteúdos exclusivos e contratos com duração de pelo menos alguns anos, com foco na performance dos vídeos e nas receitas de publicidade.
A primeira, inclusive, é a forma que o Facebook está usando para atrair alguns criadores consagrados para o Vessel. Por meio de contratos com cifras altas, a empresa estaria tentando garantir uma exclusividade de 72 horas para alguns conteúdos, atraindo os fãs para seu novo serviço e garantindo que eles se mantenham por lá devido à integração com a rede social e a presença de celebridades desse meio.
O “alerta máximo” do Google também tem a ver com a ideia de que o Vessel pode ser lançado, mesmo que apenas em alguns territórios, ainda neste final de ano. Ou seja, o YouTube estaria correndo um sério risco de comemorar o reveillon sem alguns de seus principais nomes e sem uma parcela do público expectador.
Esse seria, inclusive, mais um quesito de preocupação para a diretoria de mídia da empresa, que cada vez mais observa a debandada de alguns de seus ídolos para outros mercados como o de televisão, livros e outros produtos. São casos em que o Google não pode fazer muita coisa a respeito, mas a coisa muda de figura quando a concorrência ameaça fincar os pés em seu terreno e a empresa estaria disposta a lutar para não perder sua folgada posição no topo desse mercado.
Oficialmente, o Google respondeu afirmando apenas que o investimento em seus criadores de conteúdo é uma política normal da companhia. Por meio de um porta-voz, confirmou que trabalha ao lado de algumas de suas estrelas em atividades de marketing, apoio e financiamento à produção de conteúdos, mas não comentou se algumas de suas iniciativas recentes estariam ligadas a uma maior pressão da concorrência.
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