"Quem não tem cão, caça com gato". O velho ditado popular é o que motiva os vendedores informais a darem um jeito de sempre oferecer alternativas para produtos cobiçados pelos consumidores. Por essa razão, todo ano surgem réplicas de smartphones como o iPhone, e com a nova geração de celulares de Cupertino não seria diferente.
Nas ruas Santa Ifigênia e 25 de Março, em São Paulo, já é possível encontrar clones dos aparelhos iPhone 6 e 6 Plus, os chamados "Hiphones". Com aparência cada vez mais semelhante aos smartphones originais, os clones surpreendem e quase conseguem enganar os mais incautos à primeira vista.
Gato por lebre
O que mais impressiona é a velocidade com que surgem esses aparelhos: cerca de uma semana depois do lançamento oficial dos iPhones originais, as réplicas já podiam ser encontradas nos camelôs por preços que variam de R$ 500 a R$ 800.

Muitos deles até vêm em embalagens idênticas aos originais e também contam com acessórios como carregadores e fones de ouvido com aparência semelhante e cor branca. Mas as semelhanças acabam no momento em que ligamos um desses aparelhos: eles rodam uma versão customizada do Android feita para se parecer com o iOS 8.
Os Hiphones também se diferenciam nas funções oferecidas, como a TV Digital (que até hoje não é oferecida pelos iPhones originais), a limitação de se conectarem apenas a redes 2G e 3G (ao contrário dos iPhones 6, que já são capazes de acessar redes 4G) e o suporte a mais de um chip. As câmeras desses aparelhos também costumam ser de baixa qualidade, ao contrário das encontradas nos aparelhos da Maçã.
Menos caros
Quem deseja se afastar dos preços astronômicos impostos pela Apple no Brasil, mas também não quer arriscar adquirir um Hiphone, pode encontrar os iPhones 6 e 6 Plus originais nas mãos dos camelôs. O preço, no entanto, não é lá muito diferente: um iPhone 6 de 16 GB pode ser encontrado por R$ 2.200 (sendo que o preço praticado pela Apple é de R$ 3.200) e um iPhone 6 Plus com 128 GB está custando cerca de R$ 3.800 (contra R$ 4.400 na Apple Store).

Quem tenta comprar o gadget parcelado não tem muita sorte, já que os vendedores não costumam dividir em mais de 3 ou 4 vezes no cartão de crédito. Entretanto, eles dizem dar um ano de garantia (assim como a Apple) e afirmam que, apesar de não virem com o selo da Anatel e serem importados, os aparelhos funcionam na frequência de rede dos vendidos oficialmente no Brasil.
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