segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Analistas acreditam no retorno de celulares flip ao mercado

Há dez anos, o celulares flip, aqueles que dobravam ao meio para proteger a tela e o teclado, eram um sucesso. A vinda do iPhone, porém, encerrou essa moda, que, segundo o Business Insider, pode acabar retornando graças aos novos displays flexíveis da Samsung.

De 2003 a 2007, quem dominava as prateleiras era o celular flip Motorola V3, que vendeu mais de 130 milhões de unidades no período. O reinado chegou ao fim quando o iPhone veio para ser um computador de bolso aliado ao telefone, com visual clean, display maior e sensível ao toque. A Apple alterou o jeito de utilizar o aparelho, que passou a estar mais tempo fora do bolso, sem a necessidade da proteção dos celulares flip. Apesar de muitos usuários resistirem, a mudança aconteceu.

Anos mais tarde, hoje os smartphones estão por toda a parte. Segundo pesquisa do Pew Research Internet Project, aproximadamente 58% dos adultos e 83% dos chamados "millenials" — jovens entre 18 e 29 anos — possuem um aparelho do tipo nos Estados Unidos. Os telefones atuais possuem de tudo um pouco e podem fazer muito mais do que aqueles de dez anos atrás, menos uma coisa: o flip, que até hoje é lembrado com carinho por muita gente.

tela flexível

Nos tempos atuais, um smartphone com essa característica teria lá suas vantagens, como ocupar menos espaço nos bolsos e nas bolsas. Além disso, eles se manteriam mais protegidos em sua área sensível ao toque e chamariam bem menos atenção do que phablets como o iPhone 6 Plus e o Galaxy Note 4.

A tendência de uma "nova onda do flip" pode começar já entre o final deste ano e o começo do próximo graças à chegada do primeiro smartphone com tela flexível, da Samsung. A companhia, aliás, já vem mostrando interesse em dobrar e deformar displays desde 2010 e, se conseguir conquistar o público com a ideia, é possível que em breve vejamos os "smart flip phones" por ai logo logo.

Além dos telefones, outros produtos também podem ajudar o público a lidar com as novas telas flexíveis. No ano passado, por exemplo, foi apresentado o PaperTab, que tem uma tela feita de plástico que é tão fina quanto uma folha de papel. Segundo os especialistas, a questão é apenas encontrar os hardwares adequados para o uso dessa nova tecnologia.

Ainda que as telas flexíveis em "smart flip phones" estejam mais próximas do mercado, isso pode demorar um pouco para acontecer, já que a indústria está caminhando devagar nesse sentido. No ano passado, o Samsung Galaxy Round e o LG G Flex exibiram possibilidades com telefones em curva, porém sem flexibilidade, e os aparelhos não foram bem recebidos. Neste ano, a empresa sul-coreana lançou o Galaxy Note Edge com um canto funcional e os mesmos recursos do Galaxy Note 4 ao salgado preço de US$ 946.


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