quinta-feira, 2 de junho de 2016

Recomendação Social, o novo desafio para as empresas


Componente essencial da Web 2.0, a "recomendação social" é o centro do funcionamento das redes sociais. Compartilhamento de conteúdos editoriais, vídeos, comentários sobre produtos ou marcas: os membros das comunidades estão sendo cada vez mais influenciados pelo julgamento de seus pares. Tanto, que a opinião dos "Amigos" tem um impacto crescente sobre as escolhas do consumidor, conforme vários estudos publicados recentemente. 

Tendência essa que observamos mais particularmente no Facebook, e que se intensifica, hoje, com o sucesso do botão "Eu gosto de" ("I like"), verdadeiro motor de recomendação social. Mas o fenômeno também está ganhando terreno nos motores de busca, e mais recentemente, floresceu redes sociais geolocalizadas. Uma mudança profunda, que as empresas deverão antecipar. Balanço sobre as evoluções atuais e as questões que elas abrangem. 


Facebook no coração da recomendação social

55% dos usuários de Facebook influenciados pelos seus amigos

Ponto nevrálgico da recomendação social, o Facebook representa, hoje, uma grande questão econômica para as empresas. Sua interface, projetada para o compartilhamento de conteúdos, e seu funcionamento em árvore, que permite a expansão de sua rede de "amigos", amplificam o eco das "recomendações" dos membros de sua comunidade. 
Cette tendance s'accompagne d'un changement comportemental significatif : les membres se fient de plus en plus à l'avis de leurs pairs pour l'achat de produits ou pour l'affiliation à une marque. Une donnée mise en évidence par une étude récemment publiée par le cabinet e-tailing et le fournisseur de solutions de marketing web Power Reviews. Selon celle-ci, sur 1000 e-consommateurs familiers des réseaux sociaux, plus de la moitié d'entre eux estiment que les avis publiés par leurs amis sur Facebook influencent leurs décisions d'achats, soit autant que les avis de leurs proches qui partagent les mêmes intérêts. Ces deux facteurs devancent les avis d'experts sur internet (51%), les contenus diffusés par les marques elles-mêmes, et les articles publiés par les blogueurs influents (26%). 

Esta tendência é acompanhada por uma mudança significativa de comportamento: os membros acreditam cada vez mais nos conselhos de seus pares para a compra de produtos ou para asociar-se a uma marca. Um dado destacado por um estudo recentemente publicado pelo gabinete e-tailing e pelo fornecedor de soluções de marketing Web Power Reviews. De acordo com este estudo, em 1000 compradores on-line familiares às redes sociais, mais da metade deles acreditam que os depoimentos publicados por seus amigos do Facebook influenciam suas decisões de compra, principalmente os conselhos dos amigos que compartilham os mesmos interesses. Esses dois fatores estão à frente das opiniões especializadas da internet (51%), dos conteúdos divulgados pelas próprias marcas, e dos artigos publicados pelos blogueiros influentes (26%). 

Este "poder de influência" deve ser comparado com o papel atribuído ao Facebook como fonte confiável de informações sobre marcas e produtos. Se acreditarmos no estudo realizado pelo fornecedor de soluções analíticas ROI Research, com 3000 usuários regulares de redes sociais, 41% deles usam Facebook, entre outras ocupações, para esta finalidade. 

O botão "I like": l'avenir de lo futuro da recomendação social?

Outra pesquisa, realizada pela Performics, fornecedora de soluções de marketing aplicadas aos motores de busca, vai nesse mesmo sentido e destaca, além da importância da tomada de decisão devotada aos amigos, seguidores, e outros fãs , o papel crescente do botão "I Like" no processo de recomendação social. Adotado por 350.000 sites da internet em todo o mundo, e utilizado diariamente por 65 milhões de usuários, de acordo com as estatísticas fornecidas pelo site Allfacebook.com, este novo padrão de recomendação social, está tendo um sucesso cada vez maior. Ele se afasta dos botões "de partilha de conteúdos" na medida em que ele atribui, mais claramente, uma avaliação positiva do conteúdo editorial, um determinado produto, marca, etc.

Social Graph : passarela entre as plataformas comunitárias

O Termo "Social Graph" (Gráfico Social), inventado pelo fundador do Facebook Mark Zuckerberg Keynote em uma Keynote memorável há dois anos, designava originalmente a rede de relações internas a cada membro do Facebook ("como as árvores do conhecimento"), um fator para melhorar a experiência dos usuários on-line, especialmente em termos de riqueza e de disponibilidade de conteúdos, mais perto de seus interesses. Recentemente, o dono do Facebook atualizou este conceito, e agora fala de "Open Graph", que poderá vincular diversos ramos comunitários da web, principalmente através de aplicações e plug-ins fornecidos pelo Facebook: "Yelp representa a parte do gráfico relacionado com as lojas de proximidade, Pandora, que é ligada à música. Se podermos ligar estas partes entre elas, vamos criar uma web mais inteligente, mais social, mais personalizada e mais sensível à semântica". 

O objetivo é, naturalmente, aumentar as oportunidades de compartilhamento de conteúdo com a sua comunidade, que deve aumentar um pouco mais o poder da "recomendação social" no Facebook. Uma das ferramentas precursoras dessa integração é a funcionalidade "Facebook Connect", que permite que os usuários façam login em cerca de 15.000 websites usando seu nome de usuário e senha do Facebook (ex: Digg, Yelp, YouTube). 

Outro exemplo mais recente de integração: lançamento pelo Amazon de uma ferramenta de recomendação social relacionada com o Facebook, que sugere compras ao usuário em função dos dados coletados no Facebook (gostos e interesses do usuário, e dos membros de sua rede). 

Motores de busca, serviços geolocalizados e recomendação social

Os novos motores de busca baseados na recomendação social

Facebook não é o único exemplo do desenvolvimento da recomendação social como fator de decisão na compra de produtos e serviços. Em uma escala menor, mas significativa, podemos ver, de vários meses para cá, a eclosão de motores de busca baseados no mesmo princípio. É o caso, por exemplo de Nomao, um motor de busca geolocalizado, que leva em conta as recomendações dos usuários na apresentação de seus resultados (como lojas de proximidade, restaurantes, etc.). Participativo (os usuários dispõem de um botão de "I like", que altera a classificação), este motor de busca também pode ser conectado ao Facebook. Outros motores são baseados em princípios semelhantes: como o Tumbup, Tall Steet, GetGlue, ou Stumbleupon.

A recomendação social em versão geolocalizada

O primeiro semestre de 2010 foi marcado pelo surgimento de novas redes sociais localizadas, como o Foursquare e o Plyce. Ambos exploram os recursos geolocalizados dos smartphones para permitir que os usuários se registrem em tempo real nos lugares que eles frequentam: no coração dessas redes sociais, a oportunidade de avaliar um local, de assinalar os eventos especiais ou comentar sobre os serviços e ofertas promocionais, em suma, de recomendá-los (ou não). 
Facebook, através do seu novo serviço Facebook Places lançado há duas semanas, quer dar a possibilidade aos seus membros "de escrever a história coletiva relacionada a um lugar", de acordo com responsável do desenvolvimento deste novo serviço, Michael Eyal Sharon, reforça a oferta de serviços da recomendação social para os usuários móveis. 

Quais são os desafios para uma empresa?

A "recomendação social" lança vários desafios às empresas: em termos de reputação, do controle da imagem de marca, do relacionamento com o cliente, técnicas de marketing, etc. Podemos citar alguns desafios futuros nas seguintes áreas: 
- Eficácia das campanhas de e-mail. Um estudo publicado recentemente pela plataforma de e-mail de marketing GetResponse falando sobre a eficácia das campanhas de e-mail que estabelecem, por exemplo, uma ligação entre a presença dos botões de compartilhamento nos e-mails comerciais e o aumento da taxa de conversão (+55%). A integração deste componente parece necessário. 

- E-reputação. O aumento da presença das empresas nas redes sociais parece ser uma tendência inevitável, se acreditarmos nos resultados de uma pesquisa realizada pelo provedor de soluções do e-marketing das empresas "ExactTarget" , tendo o Twitter como projeto de estudo. Na verdade, isso mostra que os usuários da plataforma de microblogging, líderes no fornecimento de conteúdos web, são muito mais susceptíveis de criar um impacto na reputação de uma marca que o consumidor médio. Daí a importância, para as empresas, de "dialogar" com esses formadores de opinião, que também são "recomendadores". 

- E-commerce: como mostra a nova ferramenta de shopping social da Amazon, as ferramentas de recomendação com base na análise das informações publicadas por membros de redes sociais poderiam desempenhar um papel fundamental no processo decisão de compra. 

- Blogging: Se o botão "Curtir" do Facebook promover livremente os conteúdos disponíveis na Internet, as empresas deveriam poder produzir conteúdos susceptíveis de serem compartilhados por seus leitores, para estabelecer sua presença nas redes sociais. 

Fonte: http://br.ccm.net/faq/
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