domingo, 13 de dezembro de 2015

Lista traz curiosidades do Mega Drive que você nunca imaginou

O Mega Drive é um dos consoles mais clássicos da história dos videogames. Lançado em 1988 no Japão e em 1989 nos Estados Unidos, o aparelho chegou ao Brasil em 1990, com muitos jogos de sucesso e história para contar. Confira 10 curiosidades sobre o Mega, que nem sempre teve esse nome, e saiba informações “secretas” do console:
Nomes diferentes
Como citamos, o Mega Drive não é “Mega” em todos os locais do mundo. Ele é famoso por este nome em países como Brasil e Japão, mas nos EUA, por exemplo, seu nome é Genesis. Alguns modelos com esse título chegaram a ser importados para o Brasil, mas o que pegou aqui mesmo foi chamar o aparelho de Mega Drive.
O Mega Driver clássico (Foto: Reprodução/RetroGamer)O Mega Drive clássico (Foto: Reprodução/RetroGamer)
Apesar do nome diferente, os aparelhos eram virtualmente iguais, ao menos por dentro, já que o visual externo também mudava bastante.
Ainda é sucesso no Brasil
Apesar de ter sido descontinuado no final dos anos 90 em diversos países, o Mega Drive ainda é sucesso no Brasil. Grandes redes de lojas ainda vendem o console oficialmente por aqui, com produção da TecToy a preço mais acessíveis.
Mega Drive brasileiro vem até com guitarra (Foto: (Foto: Divulgação/Tec Toy))Mega Drive brasileiro vem até com guitarra (Foto: (Foto: Divulgação/TecToy)

Como cartuchos de Mega Drive não são mais encontrados com facilidade, é comum ver videogames comercializados com 100 ou 200 jogos na memória, contendo os mais diversos jogos clássicos – como Sonic, Altered BeastStreets of Rage e Columns.
O revolucionário Blast Processing
O Blast Processing foi um termo de marketing lançado pela Sega com o Mega Drive. Ele foi visto pela primeira vez com o lançamento de Sonic The Hedgehog 2, mostrando todo o poder gráfico e de processamento do aparelho.
Foi o Blast Processing que deixou Sonic 2 tão bonito (Foto: Divulgação/Sega)Foi o "Blast Processing" que deixou Sonic 2 tão bonito (Foto: Divulgação/Sega)
Na verdade, o termo não passava de um nome bonito, já que desde o início o Mega Drive tinha um processamento superior ao do concorrente da época, o Super Nintendo. No final das contas, o marketing acabou influenciando nas vendas de Sonic 2, que foi enorme sucesso.
Videogame transformer
O Mega Drive recebeu alguns acessórios interessantes ao longo de sua história, entre eles o Sega 32X, que era um “Mini Mega Drive” que se acoplava na entrada do cartucho do aparelho original e concedia mais processamento. Assim, jogos exclusivos foram lançados, entre eles uma versão de Doom que se assemelhava ao que era visto nos videogames com CD.
Mega Drive com todos os seus adicionais (Foto: Reprodução/RetroGamer)Mega Drive com todos os seus adicionais (Foto: Reprodução/RetroGamer)
Outro acessório similar lançado foi o Sega CD, que se encaixava embaixo do Mega Drive, como uma grande plataforma, e permitia rodar games em disco compacto. Sonic CD e Lunar Eternal Blue foram alguns dos jogos disponibilizados neste formato. No final das contas, era possível usar o Sega 32X e o Sega CD ao mesmo tempo, transformando o Mega em um grande “Transformer”.
Acesso ao banco
Pode parecer impossível, mas nos anos 90 o Mega Drive acessava a Internet no Brasil, ao menos para ver a conta no banco. Em parceria com um banco da época, a TecToy lançou o cartucho “Telebradesco”, que permitia ao usuário acessar sua conta bancária, realizar transferências, verificar saldo e mais.
O Telebradesco deixava acessar a conta do banco no videogame (Foto: Reprodução/EmuParadise)O Telebradesco deixava acessar a conta do banco no videogame (Foto: Reprodução/EmuParadise)
O cartucho acompanha um cabo de telefone ligada diretamente em sua parte traseira, enquanto a outra ponta era conectada na linha telefônica. Com uma rápida discagem, o aparelho se conectava à rede, ainda na época em que a Internet apenas engatinhava no Brasil.
O terceiro console
Muita gente pensa que o Mega Drive foi o segundo console da Sega, enquanto o Master System foi o primeiro. A história, porém, não é bem assim. A Sega chegou a lançar um aparelho antes do Master, o SG-1000, em 1983.
Muito antes do Mega, o SG-1000 (Foto: Reprodução/JasonGamers)Muito antes do Mega, o SG-1000 (Foto: Reprodução/JasonGamers)
O SG-1000 foi lançado em alguns países apenas, como Japão, Austrália e outras localidades asiáticas. O Master System veio poucos anos depois, enquanto o Mega Drive, portanto, é o terceiro console da Sega.
Versões portáteis
O Mega Drive teve versões portáteis! Apesar de ser console de mesa, a Sega adaptou seu hardware para aparelhos de mão. O mais famoso deles é o Nomad, que é o “Mega portátil” oficial. Foi lançado em 1995 e fez algum sucesso até ser descontinuado em 1999. Ele usava os mesmos cartuchos do seu “irmão maior”, mas gastava muitas pilhas.
Mega Drive portátil e brasileiro (Foto: Divulgação/Tec Toy)Mega Drive portátil e brasileiro (Foto: Divulgação/TecToy)
No Brasil, outros modelos de Mega Drive portátil foram lançados e ainda são produzidos até hoje. Esses modelos são bem menores que o Nomad e se assemelham a um Game Boy Micro. Além disso, esses modelos mais recentes possuem jogos na memória.
O primeiro mascote
O primeiro Sonic saiu no Mega Drive. A Sega criou o jogo com o objetivo de ter um mascote oficial para seu principal videogame na época. Não deu outra: Sonic se tornou um enorme sucesso e é até hoje lembrado com carinho pelos fãs de seus games mais clássicos.
Sonic foi o grande mascote do Mega Drive (Foto: Divulgação/Sega)Sonic foi o grande mascote do Mega Drive (Foto: Divulgação/Sega)
Competição acirrada
A competição entre Mega Drive e Super Nintendo era extremamente acirrada nos anos 90. A Sega sempre “puxava briga” com a Nintendo nas propagandas de TV, com chamadas apelativas e bem provocativas.


Em algumas propagandas tínhamos frases como “Genesis faz o que a Nintendo não”, utilizando o trocadilho em inglês “Genesis does what Nintendon’t”. O já citado Blast Processing também gerou um comercial bem polêmico, onde os dois videogames apostam corrida – e o Mega sai vitorioso, claro, na visão da Sega.
Sem censura
Por tentar alcançar um público mais adolescente ou adulto, a Sega se sobressaiu com sua versão de Mortal Kombat, contra a edição lançada no Super Nintendo. A Nintendo optou por lançar o game censurado, com sangue verde e outros cortes, enquanto a edição de Mega Drive foi disponibilizada na íntegra, com toda a violência encontrada nos fliperamas.
Mortal Kombat no Mega não tinha censura (Foto: Reprodução/RetroBits)Mortal Kombat no Mega não tinha censura (Foto: Reprodução/RetroBits)

Esse é um dos casos de censura dos videogames que fez mais fama na história da indústria e até hoje os fãs consideram essa uma grande vitória da Sega sobre a Nintendo naquela época.
Fonte: TechTudo!
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