domingo, 2 de agosto de 2015

Brasil é o 3º país mais afetado com aumento de vírus em smartphones

Smartphone hacker
Um relatório da empresa especializada em segurança Kaspersky, mostra que o número de vírus destinados a dispositivos móveis quase triplicou no segundo trimestre deste ano. Entre os meses de abril a junho de 2015, a empresa detectou 291.800 novos códigos maliciosos focados em atacar smartphones. Este número é 2,8 vezes maior do que no primeiro trimestre de 2015.

Segundo mostra o relatório, os aplicativos bancários continuam sendo o principal alvo dos criminosos que utilizam os malwares. Eles têm como objetivo interceptar dados e informações sigilosas dos usuários para que, de alguma forma, consigam realizar o login em outros serviços, como apps de e-mails populares. Somente o Trojan-SMS.AndroidOS.OpFake.cc foi capaz de atacar 114 aplicativos financeiros, quatro vezes mais do que no primeiro trimestre deste ano.

Quase 6 milhões de notificações referentes a tentativas de infecções por malware destinados a roubarem quantias em dinheiro via acesso online a contas bancárias foram registradas. O líder no ranking dos usuários afetados pelos malwares é Cingapura, com 5,3% dos ataques. Logo em seguida aparecem Suíça (4,2%), Brasil (4%), Austrália (4%) e Hong Kong (3,7%).

É interessante notar que mais da metade (cerca de 51%) dos ataques bloqueados por produtos de defesa da Kaspersky são oriundos de recursos maliciosos localizados na Rússia. Nessa lista também aparecem arquivos infectados dos Estados Unidos, Holanda, Alemanha, França, Ilhas Virgens, Ucrânia, Cingapura, Reino Unido e China.
A maioria dos países que estão na lista dos mais afetados pelas práticas dos criminosos é considerada tecnologicamente avançada, possuindo em muitos casos sistemas bancários desenvolvidos, o que atrai práticas criminosas.

Também é importante enfatizar que, segundo o relatório da Kaspersky, as ameaças financeiras não se limitam aos programas de malware que atacam clientes de sistemas de bancos online, que correspondem a 83% do total. Há outros vírus que são voltados para mineradores de Bitcoins (9%), carteiras de Bitcoin (6%) e keyloggers (2%).

Via Kaspersky


Matéria completa: http://canaltech.com.br
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