Ter acesso a conteúdo Netflix de outros países é um sonho para os usuários do serviço. Porém, isso pode se tornar realidade em breve. Segundo o diretor executivo da gigante americana, Reed Hastings, o objetivo é tornar o acervo de filmes e programas de TV global. Sem barreiras geográficas, seria o fim do uso de VPNs e aplicativos como o Hola para ver filmes bloqueados.
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“A solução é tornar a Netflix global e ter o mesmo conteúdo em todo o mundo, de modo que não haja incentivo para usar uma VPN”, explicou Hastings, em entrevista ao The Independent. O executivo reforçou que o principal inimigo da indústria de streaming é a pirataria. “As VPNs são um pequeno detalhe se comparadas à pirataria. Ela [a pirataria] é o verdadeiro problema”, afirma.
O catálogo do Netflix não é o mesmo em todos os países e o conteúdo é restrito para cada região em função do licenciamento com produtoras e estúdios. Com isso, muitos usuários optam por usar VPNs para mudar seu endereço de IP e simular o acesso em redes dos Estados Unidos, por exemplo, onde o acervo de filmes e séries de TV costuma ser mais atraente. A manobra é considerada irregular e vista como um dos braços do monstro da pirataria, já que o valor pago por cada assinante se refere a licenças locais.
O que é VPN?
As VPNs (da sigla Virtual Private Network, ou Rede Privada Virtual) são utilizadas para que usuários no Brasil e de outros países possam assistir ao acervo da Netflix disponível só nos Estados Unidos, ou vice-versa. A série de TV Breaking Bad, por exemplo, só pode ser assistida por norte-americanos por VPNs, o mesmo valendo para a série Friends para quem está no Reino Unido (Netflix Europa).
Perseguida pelo Netflix e outros serviços de streaming, o uso de VPNs pode estar perto do fim. Hastings separou a pirataria em dois grupos: Os que pagam e usam VPN para acessar conteúdo com bloqueio por região e os que não pagam e querem consumir conteúdo sem restrições usando todo tipo de gambiarra online que encontram na Internet para promover pirataria.
As VPNs (da sigla Virtual Private Network, ou Rede Privada Virtual) são utilizadas para que usuários no Brasil e de outros países possam assistir ao acervo da Netflix disponível só nos Estados Unidos, ou vice-versa. A série de TV Breaking Bad, por exemplo, só pode ser assistida por norte-americanos por VPNs, o mesmo valendo para a série Friends para quem está no Reino Unido (Netflix Europa).
Perseguida pelo Netflix e outros serviços de streaming, o uso de VPNs pode estar perto do fim. Hastings separou a pirataria em dois grupos: Os que pagam e usam VPN para acessar conteúdo com bloqueio por região e os que não pagam e querem consumir conteúdo sem restrições usando todo tipo de gambiarra online que encontram na Internet para promover pirataria.
Trata-se, portanto, de tentar tirar da ilegalidade aqueles que optam por pagar pela assinatura mensal e só usam alternativas como VPNs por causa de licenças locais de reprodução. “A questão chave da pirataria é que uma pequena fração dela é decorrente de usuários que não conseguem acessar o conteúdo. Essa parte conseguimos consertar”, explicou o executivo.
“Outra parte da pirataria, porém, ocorre porque as pessoas realmente não querem pagar. Essa é a parte mais difícil. Como uma indústria, precisamos resolver o problema do conteúdo global”, completou.

Apesar do empenho em tornar o catálogo da Netflix global, ainda não há qualquer previsão para que isso se torne realidade. Afinal, liberar o mesmo conteúdo em todos os países requer um longo período de negociações com estúdios e autores de filmes e séries presentes no catálogo online.
Ao TechTudo, a Netflix Brasil disse que ainda não tem planos para mudanças no país. Entretanto, ao que parece, essa é uma briga que o streaming mais popular do mundo está pronto para enfrentar.
Via The Independent
Fonte: TechTudo.
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