sexta-feira, 20 de março de 2015

Ex-funcionária do Facebook processa a empresa por discriminação e abuso

 Facebook
Um processo por discriminação foi aberto contra o Facebook nesta segunda-feira (16) por Chia Hong, uma ex-funcionária que trabalhou na rede social entre junho de 2010 e outubro de 2013. Na ação, ela acusa a empresa e seus colegas de trabalharem no que ela chamou de um “padrão” de segregação e abuso.

Ela, durante seus mais de três anos de trabalho, teria sido repreendida por superiores quando tentou visitar seus filhos na escola durante o expediente. Em algumas destas situações, inclusive, ela teria sido questionada sobre por que decidiu trabalhar no Facebook em vez de ficar em casa para tomar conta das crianças.

Além disso, em uma situação que considerou vexatória, teria sido obrigada a servir drinks para seus colegas em mais de uma ocasião. Esse trabalho não fazia parte da descrição de seu cargo no Facebook nem era pedido a outros colegas do gênero masculino, o que para Hong é uma clara mostra da discriminação que acontece nos corredores do campus da companhia.

Ela começou na empresa como gerente de programação e, mais tarde, assumiu uma posição de parceira de tecnologia. Após mais de três anos de trabalho, foi demitida e teve sua posição ocupada por alguém que, segundo ela, tem menos experiência e qualificações, mas foi colocado lá por ser do gênero masculino. Foi essa atitude, inclusive, que a teria motivado a entrar com um processo, mesmo após tanto tempo.

Agora, Hong é representada pela firma de advocacia Lawless & Lawless, que cada vez mais vem tomando as páginas dos jornais por representar vítimas de discriminação, racismo e distinção de gênero no Vale do Silício. Os advogados da empresa, também, são os responsáveis pela ação movida pelos mesmos motivos contra a Kleiner Perkins Caufield & Byers, uma das maiores investidoras da região, que tem parte em empresas gigantescas como Amazon e Google.

O Facebook afirmou dar importância altíssima para questões de gênero, diversidade e igualdade em seus corredores. Além disso, o porta-voz disse que a rede social discorda de diversas alegações que estão sendo feitas na acusação e que possui registros para provar que Hong foi tratada da maneira correta.

O processo foi registrado na Corte Superior de San Mateo, na Califórnia, e agora, segue por vias legais. Além de responder na imprensa, claro, o Facebook também comparecerá judicialmente para se defender.



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