domingo, 8 de fevereiro de 2015

Startup Makers: baixe os melhores apps da Campus Party 2015

Redes sociais não são só uma forma de socializar, mas também uma maneir de usar a tecnologia para expandir as possibilidades dos mercados e de seus profissionais. É a impressão que se tem quando se faz uma visita ao espaço dedicado às startups da Campus Party 2015, o Startup and Makers Camp que, pela terceira vez, expõe projetos voltados à inovação e tecnologia. Veja a lista e baixe os novos apps.
StartUp Makers: os aplicativos mais badalados da Campus Party 2015 (Foto: Melissa Cruz / TechTudo)
StartUp Makers: os aplicativos mais badalados da Campus Party 2015 (Foto: Melissa Cruz / TechTudo)

Quem gosta de cultura foi beneficiado com as ideias desta edição. Temas de educação também mereceram destaque. Os grupos usaram e abusaram de criatividade para atrair novos usuários e aceleradores. Algumas ainda não foram lançadas para smartphones, mas vale ficar de olho neste ano:
StayFilm (Android e iOS)
Presente em 2014, Leandro Ferreira e seu aplicativo StayFilm ganhou mais notoriedade ao longo do ano. A startup foi considerada uma das mais promissoras na conferência de Web Summit, na Alemanha, e a Apple acaba de recomendar o app em sua última lista de Carnaval da AppStore. Para Leandro, o principal diferencial com outros plataformas móveis de vídeo é a simplicidade aliada ao resultado final: ‘’Não somos um editor, somos o produtor do filme das pessoas’’, explica ele. 
É possível compartilhar qualquer post em outras plataformas como Facebook e Instagram. Os filtros são definidos de forma inteligente pelo app, que leva em conta número de curtidas, comentários e tags.
TimoKids (Android, Windows Phone e iOS)
Uma plataforma de histórias, jogos e educação infantil em 3D. Esta é a proposta dos fundadores Fernando Panovan e Fabiany Lima, que utilizaram o personagem Timo, de sua antiga marca de pijamas. A ideia é que a criança interaja com o gadget, e não apenas assista uma história. Por isso, a transição das imagens depende que os pequenos ‘’virem a página’’ virtual enquanto escutam o áudio. Os desenvolvedores também estão criando novas formas de interação, jogos de memória e "da velha", presentes no aplicativo, garantem diversão também.
‘’A qualidade e o impacto visual da ilustração é o que chama a atenção da criança. Além disso, a plataforma está 100% funcional para o caso de fazer um sketch para TV, por exemplo, com os personagens já construídos em 3D’’, explica Fernando.
TimeFlash (Android e iOS)
Convidados por um sócio brasileiro, Jared Kash e seu pai, Peter Kash, trouxeram um app que foi desenvolvido com a ajuda de engenheiros de Nova York e Tel Aviv. O TimeFlash é uma rede social que funciona como uma cápsula do tempo. Você tem uma foto e escolhe a data em que ela será enviada de volta para você ou para qualquer um de seus amigos ou parentes.
"É incrível como as pessoas são atraídas para as mesmas formas de mídia social, independente de barreiras culturais e linguísticas. Os brasileiros gostam de se divertir e estou ansioso para ver eles desfrutando do TimeFlash”, disse Jared Kash.
Cool Tours (iOS e Android)
Na falta de uma plataforma que centralizasse o que fazer em cidades brasileiras como São Paulo, Marcelle Sartore viu a oportunidade de criar um aplicativo que ajudasse pessoas a fazerem tours pelas cidades que visitam, com uma dose de boas histórias locais e cultura regional. Os roteiros culturais do Cool Tours são selecionados quando os usuários definem onde estão e que região da cidade irão visitar. "A ideia desse guia vir em forma de aplicativo reflete a contemporaneidade do momento”, diz.
Em breve, os desenvolvedores pretendem executar uma espécie de Áudio Guias em que os usuários poderão saber um pouco mais dos lugares por onde passam por meio de QR Codes.
Let’s Park (Android e iOS)
O caos da falta de vagas nas grandes metrópoles é pauta sempre bem vinda no mundo das soluções tecnológicas. Letícia Passarelli e Lucas Garcia criaram uma plataforma que procura os estacionamentos mais próximos do motorista, listados por critérios relevantes, como o de menor preço.
Quando o projeto se encontrava apenas no início, na Campus Party do ano passado, empresários da Ford que estavam no evento se interessaram e aceleram a startup para que ela estivesse presente no SYNK App Link. A dupla adaptou as funções para receber comando de voz (requisito para ser usado por condutores). Com o sucesso, o app já conta com 25 mil usuários ativos.
BackPacker (web)
O que mais se destaca nessa criação de estudantes de engenharia do ITA de São José dos Campos é o potencial de diversão promovido pelo jogo didático "Feel The Music” que ensina inglês na plataforma. O usuário escolhe uma música, e a legenda aparece de acordo com a canção, sem algumas palavras em um verso ou outro. O objetivo é clicar nos botões e completar as lacunas.
Bruno Cardoso, Caio Brás e João Lucas fundaram a versão desktop após partiparem de aulas de empreendedorismo, onde a ideia se tornou coisa séria. Para angariar o dinheiro necessário e chegar até aqui, fizeram uma "vaquinha” com dez amigos que se tornaram ”acionistas”. Hoje, o grupo se financia com a versão premium de R$9,90 da paltaforma, que com cerca de 60 assinantes. O objetivo do grupo é lançar um aplicativo para Android até o fim de fevereiro.
Mercode (Android e iOS)
Para quem conhece o iFood, aplicativo que gerencia pedidos de refeições delivery em estabelecimentos como restaurantes e lanchonetes que fazem entrega, fica mais fácil entender o Mercode. É uma plataforma em que o usuário escolhe itens de supermecados e opta por qual estabelecimento mais próximo vai fazer o pedido, que receberá na sua própria casa, explica Charles Veiga.
”O Mercode surgiu como um e-comerce de produtos de supermercado e agora funciona como marketplace”, explica ele. Se antes os próprios criadores compravam e entregavam (lidando com atrasos e imprevistos), agora a plataforma ficou mais enxuta e apenas intermedia o pedido entre o usuário e o varejista. 
Netshow.me (web)
Em um momento em que a indústria fonográfica finalmente acerta o passo com o mercado digital, há anos assombrado pelo download ilegal de músicas, o Netshow.me é uma startup que propõe novas formas de faturamento para os artistas. Por meio de moedas nativas do site, que o usuário adquire com um mínimo de 50 centavos, é possível assistir shows no Brasil inteiro, ao vivo, por streaming. A ideia foi uma junção da antiga startup de Ana Elle, musicista, e da plataforma atual fundada por Daniel Arcoverde, Gabriel Geldes e Rafael Belmonte.
‘’A gente vive um momento muito caótico no mercado, mas começando a se ajeitar. Agora as pessoas começam a entender que não dá para lutar contra o digital’’, explica Ana Elle. Há previsão para smartphones em abril.
Linkest (web)
O conceito de websemântica é o que atraiu a fundadora Suzyane para o empreendedorismo digital ao criar uma startup com sua professora Claudia, ambas do curso de análise e desenvolvimento de sistemas da IFRN, no Rio Grande do Norte. O Linkest é uma rede social em que usuários postam os links que mais gostam, e encontram o que é postado de acordo com os assuntos de maior interesse. 
O agrupamento de assunto não ocorre só por junção de palavras-chave, e esse é o principal diferencial da plataforma: a websemântica interpreta significados e relaciona conteúdos de forma inteligente, constituindo o futuro do que vêm se mostrando possível para a Web 3.0.
‘’Gosto de tecnologia, gosto de lidar com pessoas e mostrar o que penso e imagino. É isso que me motiva todo dia neste projeto’’, conta Suzyane. O app está em desenvolvimento e sairá ainda este ano.
Redação Nota 1000 (web)
Depois de 530 mil notas ‘’zero’’ na redação do último Enem, a startup se destaca como uma das mais promissoras no ambiente educacional. A ideia do Redação Nota 1000 (redacaonota1000.com.br) é oferecer correções detalhadas de redações submetidas por usuários da plataforma, e quem faz isso são corretores experientes em provas como Fuvest, Unicamp e Enem, que ganham uma comissão por cada texto corrigido.
A tecnologia torna o processo ainda mais exato e detalhado. Além dos comentários inseridos pelos professores, critérios como respeito ao tema, ortografia e clareza são avaliados por meio de "smiles" selecionados pelos corretores, e a nota final é calculada automaticamente com base em um checklist.
‘’O objetivo não é só atingir uma nota, mas justificar isto. A gente busca o equilíbrio’’, conta Beth Klock, coordenadora dos corretores. Com mais de um ano no ar, a plataforma está crescendo e fechou um contrato que envolve mais de 10 mil alunos para este ano. A expectativa é que um app complementar à plataforma saia este ano, mas existe uma versão para navegadores no tablet.
Fonte: TechTudo.
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