Para os próximos anos, a previsão é de que as empresas tenham mais funcionários relacionados à área digital do que em processos de negócio. O estudo feito pelo Gartner envolve as mudanças na era das relações entre o homem e a máquina.
Segundo Cassio Dreyfuss, vice-presidente e líder de pesquisas do empresa, "agora, as máquinas baseadas em computação são utilizadas para criar uma variedade de experiências que ampliam o esforço humano. As máquinas têm, cada vez mais, características humanas para influenciarem um relacionamento mais personalizado com as pessoas. Em um futuro próximo, contemplaremos um mundo em que máquinas e humanos serão colegas de trabalho e, possivelmente, ainda mais dependentes um do outro”, diz.
Previsões
Até 2018, os empregos em empresas digitais devem aumentar em cerca de 500% e as companhias vão demandar pelo menos 50% dos trabalhadores. Mas até o fim de 2016, 50% das iniciativas de transformação digital ficarão incontroláveis. Isso porque o mercado ainda terá dificuldade no gerenciamento dos portfólios.
Com a evolução do mercado mobile e das mídias sociais, a tendência vai acabar mudando a forma como o usuário vive. A tecnologia vai dominar completamente a maneira como a usamos, sendo possível pedir comida pela geladeira e receber as entregas por drones.
Algoritmos de computador ajudarão no lançamento de empresas digitais disruptivas até 2017 e a economia mundial já está madura para isso– é o que mostra o resultado de companhias globais como a Uber e a Airbnb.
Ainda para 2018, o custo de propriedade das operações de negócio deverá ser reduzido em 50% por serviços industrializados e máquinas inteligentes. A substituição dos humanos não vai ser completa, pois é preciso pessoas para controlar os robôs.
A expectativa de vida deve aumentar até 2020, graças ao constante crescimento da adoção de tecnologias sem fio dedicadas à saúde. Entre esses produtos estão as pulseiras ou adesivos que monitoram batimentos cardíacos.
As compras online via dispositivos móveis devem aumentar até 2016, fazendo com que o número chegue a US$ 2 bilhões. O faturamento do comércio móvel local vai aumentar a receita do comércio digital em 50% até 2017, graças ao engajamento dos clientes móveis nos Estados Unidos.
Cerca de 70% dos modelos de empresa digital bem-sucedidas dependerão de processos instáveis que mudarão de acordo com as necessidades dos clientes, até 2017. Para este ano, também está previsto que os varejistas comecem a usar as máquinas de impressão 3D para criar produtos personalizados. Estas empresas de varejo que usam mensagens dirigidas combinadas aos sistemas internos de posicionamento (IPS) poderão obter um aumento de até 5% nas vendas.
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