O Twitter anunciou nesta terça-feira (02) algumas mudanças para combater perseguições e assédio moral na rede social. De acordo com o Wired, a companhia quer facilitar as denúncias e o recurso de bloquear pessoas de maneira mais efetiva.
As ferramentas de denúncia para perseguição foram redesenhadas para o ambiente móvel e agora passam a ser mais ágeis e coloquiais. Além de perguntarem quem foi afetado, seja o usuário ou um conhecido, também irão questionar a natureza desse assédio, como ameaças de violência.
No caso do assédio acontecer com o próprio usuário, há uma opção para preencher mais detalhes. Com a denúncia, a empresa promete avaliar a queixa e agir muito mais rápido que no passado.
A função de bloquear também deve ser mais incisiva. Anteriormente, mesmo após bloquear um usuário, ele poderia encaminhar algo, ver página de perfil e todos os tweets de quem o denunciou. Agora não. Ao restringir alguém, essa pessoa, desde que esteja logada, não será capaz de ver quaisquer informações.
Ainda que a pessoa bloqueada possa acessar o perfil ou os tweets públicos sem estar conectada, uma experiência no Twitter revelou que, aparentemente, os denunciados ficam menos propensos a continuar interagindo, devido ao fato de ter que abrir um outro navegador ou ter que se deslogar.
O Twitter também criou um página especial para administrar os "trolls". Com esse recurso, é possível ver todas as pessoas bloqueadas, além de poder "promover" alguns apenas para o status mudo ou restaurá-los completamente no caso de não haver mais incômodo.
Apesar de um pouco tardia — o Twitter lida com questões relacionadas sobre assédio desde sua abertura — a iniciativa é bem-vinda, principalmente porque há dois anos os usuários já vêm pedindo medidas como essas.
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