A questão da vida extraterrestre sempre fascinou a humanidade, e hoje em dia, mais do que nunca, buscamos vestígio de que existe vida em outros planetas. A NASA e outras agências espaciais possuem diversas missões, com os mais variados métodos de se encontrar vida, mas até agora... nada.
Um dos alvos das pesquisas é Marte, nosso vizinho, que é um dos poucos corpos no Sistema Solar que pode ter tido condições de conter vida na forma como conhecemos, por causa das suas características e distância do sol. E é lá que está o robô Curiosity, que desde 2012 investiga a superfície marciana para ajudar os cientistas a descobrirem se já existiu ou ainda existe vida por lá.

Robô Curiosity
Em setembro do ano passado, a NASA havia declarado que as chances de encontrar vida no planeta vermelho seriam quase ínfimas, porque o Curiosity, até o momento, não tinha achado nenhum traço de metano, que pode ser um subproduto da atividade bacteriológica – ou seja, vida.
No entanto, nos últimos meses, a maré parece estar mudando, porque o robô tem detectado aumento na quantidade da substância na atmosfera. Além disso, o rover encontrou moléculas orgânicas em uma amostra coletada em maio, apesar destas não conterem vida. Como a NASA explica, matéria orgânica são substâncias que contém apenas carbono e hidrogênio, e é um dos componentes básicos da vida. No entanto, ela pode existir sim mesmo na ausência de vida.
Os pesquisadores da Agência ressaltam que a matéria orgânica encontrada não significa, necessariamente, que já existiu vida por lá, mas indica que o planeta é quimicamente ativo, e que no passado haviam sim condições para a existência dela.
Já o metano é um caso mais curioso. Os cientistas têm procurado pela substância por meses, e nada era encontrado. Então, subitamente, os níveis subiram quase 10 vezes da quantidade ínfima existente, o que chamou a atenção. No entanto, logo em seguida, os níveis caíram novamente, para o patamar anterior, de quase inexistência.

Uma das explicações seria a tão esperada de que bactérias estariam presentes em água abaixo da superfície, mas também existem outras hipóteses, as mais prováveis, como poeira cósmica ou o resultado de reações na atmosfera com o CO2 e o hidrogênio, por conta dos raios solares.
Os cientistas continuarão investigando as causas, e com certeza esse salto no metano aumentou a esperança dos pesquisadores em encontrar algo promissor no nosso vizinho vermelho.
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