Em entrevista dada na última sexta-feira (19) à CNN, o CEO da Sony Pictures Michael Lynton afirmou que a empresa está buscando alternativas para viabilizar a exibição de A Entrevista. O filme teve sua exibição nas salas de cinema cancelada após o vazamento de um grande volume de dados dos servidores da Sony Pictures, seguido de ameaças feitas pelo grupo hacker que provocou os ataques.
De acordo com o Guardian, Lynton afirmou que ainda deseja que o público possa assistir ao filme e estaria considerando plataformas na internet como veículos de exibição. "Existe um certo número de opções abertas, que nós consideramos e ainda estamos considerando", segundo o CEO. Entre as possibilidades consideradas pela Sony Pictures para tornar o filme acessível ao público estaria o YouTube, popular plataforma de vídeos online do Google. Até o momento, nem o próprio YouTube, nem nenhuma outra companhia de entretenimento (Netflix, Amazon ou similar) se manifestou a respeito.
A decisão da Sony Pictures de cancelar o lançamento do filme A Entrevista – que iria aos cinemas no dia 25 de dezembro – provocou o descontentamento até mesmo do presidente dos EUA Barack Obama, que considerou tal decisão um erro. "Não podemos permitir uma sociedade em que algum ditador, em algum lugar, começe a impor censura nos Estados Unidos", disse Obama em pronunciamento feito também na última sexta (19).
Lynton negou que a Sony Pictures tenha cedido às ameaças feitas pelo grupo hacker – que exigiu o cancelamento do filme e ameaçou atacar quaisquer salas de cinema que participassem da exibição. Segundo ele, o cancelamento ocorreu devido à recusa das redes de cinema de exibirem o filme.
Estrelado por James Franco e Seth Rogen, A Entrevista conta a história de um apresentador de um programa de TV e seu produtor que, por acidente, acabam se envolvendo em um complô americano para assassinar o líder da Coreia do Norte Kim Jong-Un.
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