Ação acusa rede social de associar links a 'curtidas de páginas'. Segundo documento, prática teria sido encerrada em outubro de 2012.
O Facebook irá enfrentar uma ação coletiva que acusa a rede social de violar a privacidade dos seus usuários ao escanear, com objetivos publicitários, o conteúdo de mensagens trocadas, de acordo com a decisão de um juiz norte-americano.
O juiz Phyllis Hamilton, de Oakland, Califórnia, rechaçou na terça-feira (23) algumas acusações contra a rede social, baseadas em leis estaduais, mas negou o pedido do Facebook de arquivar o processo.
O Facebook argumentou que o suposto escaneamento das mensagens de seus usuários estaria protegido por uma exceção no Ato de Privacidade em Comunicação Eletrônica, que permitiria interceptações desde que ligadas à natureza dos negócios de uma empresa.
Mas Hamilton disse que o Facebook "não explicou de forma satisfatória como a acusação pode ser caracterizada como parte da natureza do seu negócio". O Facebook e o advogado da acusação não responderam a pedidos de comentários nesta quarta-feira (24).
O processo, registrado em 2013, alega que o Facebook escaneou o conteúdo de mensagens privadas enviadas entre os usuários em busca de links. A rede social, então, somaria qualquer link encontrado em uma contagem de "curtidas de páginas".
Essas "curtidas" eram usadas para compilar perfis de usuários, que por sua vez eram utilizados para enviar propaganda direcionada a eles, segundo o processo. A acusação alegou que essa prática viola a lei federal e da Califórnia.
De acordo com o documento publicado na terça (23), o Facebook encerrou essa prática em outubro de 2012. Mas a companhia afirma que ainda faz algum tipo de análise de mensagens para proteger os usuários de vírus e spam, segundo o processo.
via G1
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