sábado, 1 de novembro de 2014

Darpa desenvolve chip impressionante, com circuito recordista mundial

A Darpa, agência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, criou um processador que atinge a casa do um terahertz de velocidade. Para por esse número em perspectiva, significa dizer que o TMI (sigla, em inglês, para "circuito tntegrado monolítico terahertz") opera a um trilhão de ciclos por segundo. Um processador de 2 GHz, por exemplo, alcança, no máximo, dois bilhões de ciclos a cada segundo.
Novo chip poderá ser aplicado em projetos militares, no médio prazo (Foto: Reprodução/Gizmodo) (Foto: Novo chip poderá ser aplicado em projetos militares, no médio prazo (Foto: Reprodução/Gizmodo))Novo chip poderá ser aplicado em projetos militares, em médio prazo (Foto: Reprodução/Gizmodo)
O TMI foi possível graças a um projeto que está em desenvolvimento há cinco anos em cooperação com a Northrop Grumman, fabricante de material bélico. Os cientistas contam que atingiram essa marca ao explorar os limites submilimétricos do espectro eletromagnético. Em resumo, eles conseguiram criar um circuito capaz de operar a uma frequência altíssima, que antes era restrita a usos bem diferentes.
Em uma perspectiva mais técnica, a Darpa explicou que o projeto abandonou o modelo tradicional de desenvolvimento de chips, usado hoje comercialmente. Nele, os processadores são desenvolvidos para atingir maiores frequências através de um processo de conversão de frequências alternadas. Esse modelo exige maior consumo de energia e acaba forçando que os chips sejam maiores, em virtude, principalmente, da necessidade de dissipação de mais calor.
A frequência de um terahertz é algo que coloca o TMI entre o que seu micro-ondas atinge e o que um óculos ou câmera de infravermelho consegue captar. Para a Darpa, o sucesso dos testes do TMI indicam chances reais de usá-lo comercialmente. Como a agência se volta para projetos relacionados com defesa, as primeiras aplicações do processador recordista deverão estar ligados com equipamentos militares.
Entre eles, radares ultrassensíveis, que funcionam emitindo ondas e medindo o que vai e volta ao emissor. Com frequências maiores de onda, a tendência é de que seja possível gerar imagens com mais detalhes. A mesma lógica vale para dispositivos de diagnóstico médico por imagens. Isso sem contar aplicações altamente especializadas, como câmeras de segurança especiais, carros automatizados e até robôs.
Via Gizmodo e Darpa
Fonte: TechTudo.
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