quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Facebook estuda mudar política de nomes após apagar perfis de usuários

Duas semanas após a polêmica envolvendo drag queens americanas, o Facebook admitiu estar estudando uma forma de reestruturar a política de nomes, e assim, permitir apelidos artísticos. Na ocasião, muitas foram obrigadas a usar o nome de batismo para evitar ter o perfil apagado.
Política de nomes será revista para permitir que drag queens usem seus nomes artísticos (foto: Reprodução/Facebook)Política de nomes vai mudar para que drag queens usem nomes artísticos (foto: Reprodução/Facebook)
A medida foi anunciada pelo CPO do Facebook, Chris Cox, em um post no qual ele pede desculpas à comunidade LGBT pelos transtornos causados nas últimas semanas. Cox também defendeu a política da rede social, a qual considerou adequada, já que, segundo ele, "isso é parte do que faz o serviço especial, uma vez que se diferencia dos outros na Internet, em que anonimidade e pseudônimos são as normas”.
O CPO também lembra que a política ajudou a proteger milhões de pessoas de todo o mundo de problemas como personificação em massa, brincadeiras maliciosas, abusos domésticos e bullying. “Essas histórias geralmente estão relacionadas a pessoas que se escondem atrás de nomes falsos. Nossa habilidade em proteger os usuários contra esses golpes provém do fato de acreditarmos que a política, quando aplicada com cuidado, é uma força poderosa”, justifica.
Ainda assim, Cox admite que a política do site pode ser melhorada com o acréscimo de ferramentas que permitam entender quais perfis são verdadeiros. Ele informa ainda que o Facebook está estudando novos mecanismos para autenticar as drag queens, sem deixar a rede social vulnerável a contas falsas.
A polêmica com as drag queens ocorreu quando várias delas tiveram seus perfis apagados do Facebook devido à rigidez da política de nomes. Segundo Cox, isso ocorreu porque uma pessoa teria denunciado centenas de perfis ao mesmo tempo, incluindo vários que usavam nomes obviamente falsos, o que fez com que o padrão passasse despercebido pela rede social.
As drag queens se reuniram com representantes da rede social há algumas semanas. No encontro, o Facebook concordou que o transtorno existe e prometeu tomar medidas para evitar que essa situação ocorra novamente. “Desde que a questão surgiu, nós tivemos a chance de ouvir a comunidade e entender como ela se relaciona com a política do site. Nós também entendemos como ela pode ser dolorosa, por isso devemos aos usuários um melhor serviço e experiência usando o Facebook”, admite Cox.
Via Facebook, TechTudo.
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