sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Toshiba aposta em transferência por aproximação mais veloz que NFC

Toshiba continua apostando na TransferJet, tecnologia de transferência por aproximação mais veloz que o NFC. A companhia anunciou que vai lançar uma nova linha de adaptadores USB e microUSB para smartphones, tablets e PCs no final do ano. Os modelos devem chegar primeiro na Europa e depois no resto do mundo.
Novo adaptador TransferJet chega ao mercado no final de 2014 (foto: Reprodução/The Register)Novo adaptador TransferJet chega ao mercado no final de 2014 (foto: Reprodução/The Register)
O TransferJet tem velocidade efetiva de 560Mbit/s raw e alcance de 3cm, e, embora essa distância seja menor do que a oferecida pelo NFC, pode transferir arquivos maiores. Outra característica do formato é a necessidade de tocar os dois dispositivos para iniciar a transferência, o que evita o envio de dados indesejados.
O alcance do NFC é de 20 cm, enquanto a velocidade de transferência é de 424Kbit/s raw. Esse formato também pode ser usado para facilitar o pareamento de uma conexão Bluetooth, que por sua vez possui alcance de 100 m, com velocidade de 2,1 Mbit/s – mais lenta que o TransferJet.
O tempo de espera para a conexão também é menor no TransferJet, que dura menos de um décimo de segundo, enquanto o Bluetooth tem um intervalo que varia de 5 s a 6 s. Após tocar os dois dispositivos com a tecnologia, a transferência de dados começa automaticamente e o único requisito é o reconhecimento do endereço MAC do aparelho – e mesmo isso pode ser desabilitado.
Embora compita com o NFC, o TransferJet usa tecnologias diferentes e não conflitantes, que podem coexistir em um mesmo equipamento. O formato foi criado pela Sony e lançado em 2008 e desde então ela vem sendo desenvolvido por várias empresas, incluindo Hitachi Ltd, JVC-Kenwood, Nikon, Olympus, Panasonic, Pioneer, Seiko Epson, Sony e a própria Toshiba.
Os primeiros produtos comerciais com o TransferJet chegaram ao mercado em 2010 e desde então o padrão tem se popularizado aos poucos. Um dos problemas encontrado pela tecnologia é a falta de apoiadores no mercado de smartphones, o que torna difícil tornar o formato mais presente.
Via The Register, TechTudo.
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