O Google Glass veio para revolucionar e criar um novo nicho na indústria de tecnologia, a de óculos virtuais. O gadget é bacana, desperta a atenção e interesse de geeks, celebridades e profissionais de inúmeras áreas que veem nos óculos uma nova ferramenta de trabalho. Aos poucos, o gadget da companhia de Mountain View vai ganhando o mundo e nos Estados Unidos já é vendido abertamente para o público pelo valor de US$ 1.500.
E foi justamente para debater sobre a popularização e a importância do Glass que Sebastian Thrun, inventor do gadget, compareceu ao Aspen Ideas Festival na semana passada. Na opinião dele, quando amplamente utilizado pela humanidade, o Glass poderá se transformar em nossa "memória". As informações são do Business Insider.
Segundo ele, um dos principais problemas da humanidade sempre foi armazenar e passar o conhecimento adquirido adiante para as próximas gerações. Como exemplo, Thrun citou a insistência da humanidade em acreditar que a Terra era plana quando os gregos já haviam provado o contrário, que o nosso planeta era redondo.

Sebastian Thrun acredita que o Glass poderá "terceirizar" a memória das pessoas e ser o principal responsável pela próxima revolução científica e cultural. Para ele, humanos nunca foram bons em armazenar informações e transmiti-las para a posteridade e isso seria assumido pelos óculos do Google (Imagem: Reprodução)
"Se chegarmos ao ponto em que o Glass possa estar ligado o tempo todo e saibamos fazer com que essa experiência seja agradável, então ele será tão bom para a sociedade quanto os livros foram", disse.
Dessa forma, segundo ele, o que o Glass faria seria armazenar a experiência vivida por cada um de nós e digitalizá-la para que sejam retransmitidas para as futuras gerações. Neste caso, se tudo ocorrer como Thrun prevê, a revolução científica patrocinada pelos óculos do Google seria tão grande e importante quanto aquela promovida pelos livros.
"Seria uma mudança drástica. É por isso que estou tão empolgado com o Glass e eu sei que isso é um pouco polêmico. A possibilidade de terceirizar o cérebro das pessoas para um dispositivo como este nos tornará seres melhores", concluiu o inventor.
Fonte: http://canaltech.com.br
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