sexta-feira, 9 de maio de 2014

Snapchat admite falhas e promete mudanças

Snapchat
O Snapchat assinou nesta semana um acordo com a agência reguladora do mercado estadunidense, a Federal Trade Comission (FTC), comprometendo-se a mudar suas estratégias de marketing e a Política de Privacidade do aplicativo para dispositivos móveis. Os desenvolvedores do app que oferece troca de mensagens supostamente efêmeras falaram sobre o caso no blog oficial do serviço.

"Quando começamos a construir o Snapchat, nosso foco era desenvolver uma forma única, rápida e divertida de se comunicar com fotos. Aprendemos muito com os primeiros dias. E uma das maneiras que aprendemos foi errando, absorvendo os erros e consertando-os.

Enquanto estávamos concentrados desenvolvendo o aplicativo, algumas coisas chamaram mais a atenção do que deveriam. Uma delas foi que devemos ser mais precisos ao nos comunicarmos com a comunidade do Snapchat. Na manhã desta quinta-feira (8) consentimos com o acordo do FTC. Mesmo antes da notificação da comissão, já tínhamos decidido que precisávamos resolver questões que nos preocuparam durante todo o ano passado, como melhorar os textos de nossa Política de Privacidade, descrição do aplicativo e notificações em tempo real. E continuamos investindo pesado em segurança e outras medidas para prevenir abusos.

Somos devotos em promover a privacidade do usuário dando controle aos Snapchatters e a quem eles se comunicam. É uma coisa que levamos a sério e sempre levaremos", diz o comunicado.

O FTC acusa o Snapchat de fazer propaganda enganosa ao dizer que o conteúdo "some para sempre", já que encontrou indícios de que é possível recuperar imagens, por exemplo, seja por falhas no aplicativo ou com o uso de softwares de terceiros. Além disso, a comissão encontrou inúmeras falhas de segurança que tornam a prometida privacidade uma oferta questionável.

Com o acordo assinado junto ao FTC, o Snapchat se compromete a mudar sua publicidade e Política de Privacidade, além de investir em segurança de dados. Os desenvolvedores também ficarão 20 anos sob intensa fiscalização da agência.


via: http://canaltech.com.br
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