domingo, 29 de dezembro de 2013

Em conferência, Microsoft diz que esse é o momento para o Bing decolar

bing
A Microsoft nunca foi conhecida por seus motores de busca. Desde o MSN Search, passando pelo Windows Live Search e chegando ao Bing, a companhia nunca foi reconhecida pelos seus esforços no quase monopolizado ramo de buscas. E, ao que tudo indica, há algum tempo os investidores perderam a paciência e têm exigido a venda do Bing. O motivo é simples: entra trimestre e sai trimestre e o Bing sempre é um dos principais responsáveis pela perda de dinheiro da companhia.

No entanto, de acordo com o noticiado pelo CNET, o diretor financeiro da Divisão de Aplicações e Serviços da Microsoft, Dave O'Hara, garantiu que não há razão para tamanho desespero. Para transmitir confiança e acalmar os ânimos, O'Hara atendeu a um pedido de conferência no último dia 19 para explicar por que o Bing sangra tanto dinheiro e quais são as estratégias que a Microsoft pretende adotar para que ele se torne rentável.

As perdas registradas nos últimos seis anos foram justificadas por O'Hara como investimento para construir os datacenters, infraestrutura, algoritmos de busca e todo o alicerce necessário para que o Bing chegasse ao nível de maturidade desejado pela companhia. Curiosamente O'Hara afirmou que finalmente o momento chegou e que, a partir de agora, os investimentos serão readequados à capacidade de operação e manutenção do serviço de busca, não havendo necessidade de vendê-lo.


Para convencer a todos, o diretor frisou que o Bing não é mais apenas um motor de busca e que a Microsoft tem se esforçado continuamente para integrá-lo com uma variedade de produtos, como o Windows e o Xbox. Com uma das "melhores séries de dados da indústria", a companhia agora planeja elevar as buscas a um "patamar maior que no passado" nos dispositivos.

Questionado sobre o pedido dos investidores para vender o Bing e abandonar o negócio de buscas, O'Hara argumentou: "Nós finalmente chegamos ao ponto em que podemos focar no crescimento do Bing. Deveríamos pisar no acelerador [ao invés de parar]".


via: http://corporate.canaltech.com.br
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