quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Facebook teria oferecido US$ 3 bilhões para comprar o Snapchat


Depois de comprar o Instagram por US$ 1 bilhão, o Facebook tentou abocanhar mais uma empresa em ascensão em plataformas móveis: o Snapchat. O valor não foi especificado, mas supera a casa dos US$ 3 bilhões, conforme relatam fontes ligadas ao assunto ao Wall Street Journal. A negociação não foi adiante.

Para quem não conhece o Snapchat, trata-se de um aplicativo de troca de mensagens, que podem incluir texto ou fotos, que são apagadas após alguns segundos. O app tem ganhado bastante força entre jovens e tem sido apontado como um dos fatores pelos quais o Facebook tem perdido popularidade na faixa etária.

O Facebook, no entanto, não deve ser a única empresa interessada na aquisição do Snapchat. Outra possibilidade seria a Tencent (chinesa por trás do app WeChat), que teria liderado um investimento que pagaria US$ 4 bilhões pelo negócio.

Evan Spiegel, o cofundador e CEO do Snapchat, no entanto, não parece ter interesse em nenhuma fusão por enquanto. As fontes do jornal apontam que ele só pensará em algo assim até o início do ano que vem, com a esperança de que o número de usuários e mensagens aumentem o suficiente para justificar uma transação ainda mais vantajosa.

Até hoje, o Snapchat não deu lucro para seus fundadores. Evan Spiegel, fundador da startup, comentou sobre o assunto no TechCrunch Disrupt, em San Franscisco. “Nós somos um negócio, nós queremos fazer dinheiro, mas, o jeito que pensamos sobre monetização mudou. Nós olhamos a Tencent , por exemplo, que ganha a maior parte de sua renda com vendas dentro do app. Eles têm que criar coisas que as pessoas querem comprar. Este é um desafio assustador, de fazer as coisas que as pessoas querem”, comparou no evento.


Spiegel não disse quando ele pretende monetizar o serviço, mas deverá ser antes do próximo levantamento de fundos. Em junho, a startup conseguiu arrecadar US$ 60 milhões – número bastante elevado para uma companhia que ainda não sabe como ganhar dinheiro. Os investidores apostam apenas na viralização do aplicativo.

Via Wall Street Journal, olhar digital
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