sexta-feira, 8 de novembro de 2013

"Desktop está longe de morrer", defende Intel Brasil



Ao mesmo tempo em que investe para competir no mundo dos processadores para dispositivos móveis - dominado pela inglesa ARM - a Intel não abandona seu carro-chefe, os PCs, mesmo que as vendas mundiais estejam em constante declínio. Para a companhia de Santa Clara, o computador ainda tem vida longa no Brasil.

"O desktop está longe de morrer, o PC ainda é indispensável", assegurou o presidente da Intel Brasil, Fernando Martins. Segundo ele, em palestra realizada no Intel Summit, que acontece em Florianópols, 55% dos brasileiros dispostos a comprar um computador ainda optam pelo formato, mesmo diante do avanço dos tablets.

Martins quer popularizar o conceito de ultrabooks no Brasil e "levá-los às massas", com destaque para os aparelhos "dois-em-um", híbridos de PC e tablets. Segundo ele, a empresa pretende oferecer opções em todas as faixas de preço para atender a públicos variados e, para isso, vai aumentar a opção de formatos diferenciados, como os modelos destacáveis.

Mobilidade

Para o ano que vem, a Intel deverá intensificar os experimentos com os chips de 14 nanômetros para tablets. Com maior densidade de transistores, os processadores têm ganho em consumo de energia, melhoram o desempenho e se tornam até um terço menores em relação à concorrência -- o que facilita o desenvolvimento de dispositivos mais finos e poderosos.

Enquanto o SoC (sistema em um chip) de 14 nanômetros não chega, a Intel comemora os resultados obtidos com iniciativas testadas com a produção em 22 nanômetros. Segundo Fernando Martins, o Razr i, primeio smartphone equipado com um processador da empresa, conquistou o terceiro lugar em vendas no país. Assim como ele, o Asus Fone Pad, misto de telefone e tablet, também foi lembrado como exemplo bem-sucedido.


via olhar digital
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