sábado, 5 de outubro de 2013

Review: Killzone Mercenary explora todo o potencial do PS Vita e surpreende

Killzone Mercenary chega ao PS Vita para compor uma limitada lista de títulos que fazem o portátil valer seu preço. Com gráficos que não deixam a desejar quando comparados a consoles de mesa, e uma jogabilidade muito bem adaptada, o game é de longe um dos melhores títulos já produzidos para o portátil da Sony.
Killzone Mercenary (Foto: Divulgação)Killzone Mercenary (Foto: Divulgação)
Profissão: Mercenário
A história de Killzone Mercenary se passa entre os dois primeiros games da franquia. Sem muitas ligações diretas com o enredo principal, o título coloca jogador no controle de um mercenário que deve realizar missões paralelas ao ponto culminante da guerra que permeia os outros games da série.
E por mais que o enredo não se aproxime do que foi visto em outros Killzones, ele não deixa de ter as suas particularidades. Desta forma, é possível conhecer novos e cativantes personagens, além de se envolver em uma trama muito bem escrita e que consegue prender o jogador do início ao fim.
Entretanto, ela esbarra em uma limitação já prevista para o jogo: Killzone Mercenary conta com um modo campanha curto demais. É possível terminar o game com menos de 6 horas, na dificuldade Normal. Algo comum na franquia, que contam com no máximo cerca de 8 horas de gameplay.
Killzone: Mercenary provavelmente apresenta os melhores gráficos do PS Vita (Foto: thegamescabin.com) (Foto: Killzone: Mercenary provavelmente apresenta os melhores gráficos do PS Vita (Foto: thegamescabin.com))Killzone: Mercenary (Foto: Divulgação)
Multiplayer que entretém
Assim como um bom FPS, Killzone Mercenary conta com divertidos modos multiplayers. Além dos tradicionais "Todos contra todos", ou "Time contra time" (com no máximo 8 jogadores), o game ainda traz um modo chamado Warzone, que põe os jogadores em partidas com determinadas missões.
Entretanto, é comum deparar-se com travamentos e muita lentidão na hora de participar das partidas online. E se não bastasse isso, cada vez menos jogadores participam dos combates, o que gera muita demora na hora de achar uma sala ou de reunir participantes em uma criada por você mesmo.
Killzone: Mercenary (Foto: Divulgação) (Foto: Killzone: Mercenary (Foto: Divulgação))Killzone: Mercenary (Foto: Divulgação)
Jogabilidade que se encaixa no PS Vita
A jogabilidade do game caiu como uma luva no PS Vita. Graças aos dois analógicos do portátil, o FPS possui uma maior mobilidade, principalmente na hora de mirar. Como não há botões R2 e L2 – como no DualShock 3 do PS3 – a solução foi posicionar teclas de atalho na própria tela touchscreen para utilizar granadas ou trocar de armas, por exemplo.
Ainda sobre a tela touchscreen, ela proporciona movimentos adicionais na hora de atacar seus inimigos no combate corpo a corpo. Basta passar o dedo nas setas indicadas para efetuar um golpe ou desferir um contra ataque. A tela também permite interagir com outros puzzles espalhados pelo game e navegar pelos menus de opções.
Já no modo multiplayer, o sistema de mira deixa um pouco a desejar. Isso porque na campanha principal há um mecanismo de mira semiautomática, facilitando na hora de acertar seus inimigos, que aliás contam com uma movimentação bem limitada. Já contra adversários ao redor do mundo, é preciso muita prática para se adaptar à velocidade com que eles se movem.
killzone mercenary (Foto: game-insider)Killzone Mercenary (Foto: game-insider)
Gráficos de consoles de mesa
Os gráficos de Killzone Mercenary são perfeitos para exemplificar o quanto o portátil da Sony pode oferecer. Toda a parte visual do game se assemelha bastante a jogos de consoles da atual geração, claro que dentro de suas próprias limitações. Entre elas, a pouca utilização de cenas de computação gráfica.
Os cenários do game recriam todo o clima que os outros títulos conseguiram reproduzir nos videogames da Sony. Desde campos abertos a locais parcialmente destruídos, o game é um espetáculo visual, ou melhor, um convite ao portátil da Sony tão injustiçado e “limitado” em relação a lançamentos de maior relevância.
Analisando a parte visual, podemos concluir que os estúdios podem sim desenvolver jogos competentes e alavancar as vendas do portátil da Sony. Entretanto, alguns ainda não creem no potencial do mesmo, ou simplesmente preferem investir em games multiplataformas voltados a consoles de mesa. Uma pena, pois o PS Vita é poderosa ferramenta, só que mal explorada.
Killzone Mercenary (Foto: Divulgação)Killzone Mercenary (Foto: Divulgação)
Conclusão
Killzone Mercenary é a prova de que o PS Vita tem muito a oferecer. Com gráficos e jogabilidade que não deixam nada a desejar quando comparados aos consoles de mesa, o título é um item obrigatório para quem possui o console e reclama da falta de opções de games de peso.

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