A série "Cavaleiros do Zodíaco", transmitida nos anos 90 pela TV Manchete, provavelmente foi o pontapé inicial para a popularização dos animes no Brasil. O primeiro jogo da geração, “Batalha do Santuário”, foi recebido com tanta festa pelos brasileiros e acabou ganhando edição especial. O mesmo acontece com “Cavaleiros do Zodíaco: Bravos Soldados”, exclusivo para PS3: o jogo será lançado no Brasil com textos em português e som em japonês. Durante a Brasil Game Show 2013, o TechTudo pode testar o jogo, confira as impressões.
O segundo game trará uma mecânica bem diferente do primeiro. Em vez de construir uma aventura beat’em up com foco em chefões para cada casa, como em “Batalha do Santuário”, a Namco Bandai optou por um jogo com foco em combate "um contra um", sem capangas, para valorizar os personagens da franquia. É possível escolher entre heróis, vilões, coadjuvantes e personagens de tempos passados, em uma lista que, segundo contagem na demo do Brasil Game Show 2013, deve chegar a pelo menos 60 lutadores. Também está previsto, porém não disponível na demo, um modo multiplayer online para times de até cinco jogadores no game.
Haverá ainda um “modo história”, dedicado à aproximação do jogo com as sagas da franquia, mas não há muito esclarecido sobre o funcionamento desta categoria. Sabe-se que ela contará com um sistema de evolução de personagens, tal qual o game anterior, incluindo alguns duelos não existentes no anime para encorpar o jogo. Julgando por personagens e arenas disponíveis é seguro presumir que ao menos as sagas do Santuário, de Poseidon e de Hades estarão representadas e que os personagens serão abertos de acordo com a evolução na aventura.
"Bravos Soldados" conta com gráficos cartunizados, de cores fortes, em óbvio paralelo com o anime. Apresentando um combate em três dimensões com câmera elevada, a jogabilidade lembrou em muitos momentos o game “Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm”, inclusive pela presença de golpes especiais que evocam animações mais longas durante a luta.
Movimentação robótica
Mas, nem tudo é elogios. Na demo, o jogo parece ter movimentação robótica, pouco fluida, diferente de “Ultimate Ninja Storm”. Para piorar a situação, a alta quantidade de "serrilhado" em tela e um layout de controles pouco intuitivo vai exigir certa tolêrancia dos apaixonados pela série.
Limitações à parte, a Namco parece ter encontrado uma fórmula que pode funcionar em muitos games futuros da franquia "Cavaleiros", adicionando ou removendo personagens. Ainda é cedo para dizer se o jogo terá ou não a qualidade que se espera de uma homenagem dessas, especialmente pelo fato de nem mesmo haver uma data de lançamento definida. Mas, o jogo, em seu estado atual, inspira tanto nostalgia quanto incerteza. Será precisa esperar pra ver.
via tech tudo
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