quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Análise: Apple pode vencer com o iPhone mais barato?



Durante anos a Apple faturou boas margens de lucro ao convencer clientes de que seus produtos eram exclusivos e cool. Aqueles que tinham o privilégio de comprar um iPhone ou iPad se sentiam parte da elite tecnológica que, de certa forma, qualquer um poderia entrar.
Este era o segredo que permitia à Apple cobrar quase 50% a mais em seus produtos, se comparado com os aparelhos dos competidores. Agora, contudo, executivos da companhia apostam que é hora de mudar esta estratégia.

A empresa resistiu para aderir ao novo plano, mas a queda de 30% no valor de mercado no último ano, e a pressão do Google forçou a companhia de Steve Jobs a anunciar um iPhone mais barato, o 5c, que custará menos de US$ 100. (saiba mais aqui)

Esta jogada pode funcionar, mas a maçã poderá sofrer desvantagens em longo prazo, segundo Matthew C. Klein da Bloomberg. A fabricante introduziu uma hierarquia de qualidade e preços dentro da comunidade dos donos do iPhone que pode se virar contra ela com a nova estratégia popular.

Atualmente, a Apple lucra a partir das vendas dos dispositivos móveis e protege sua margem de lucro ao manter o alto preço. Já suas concorrentes conseguem disponibilizar tablets mais baratos, pois geram lucros a partir de outros produtos. A maçã segue a filosofia de vender os 'melhores' produtos e não 'a maioria' dos produtos.

Os aparelhos mais baratos – a maioria em mercados emergentes - são pouco rentáveis. No entanto, há evidências de que as pessoas que usam smartphones e tablets populares escolhem a mesma fabricante na hora de fazer o upgrade. E este é o motivo pelo qual a Microsoft comprou a Nokia, e a Samsung continua investindo em produtos mais acessíveis: elas acreditam no poder de fidelização do cliente.

Isso pode acontecer com a Apple também, na visão de Henry Blodget, do site Business Insider. Para ele, a mudança nos preços poderia 'machucar' os lucros da maçã no primeiro momento, mas fortaleceria o posicionamento da marca, o que a levaria a melhores resultados no futuro. Por outro lado, Klein acredita que a popularização da marca pode ser um tiro no pé. 

E você, o que acha do novo plano da maçã? Acredita que a empresa vai conseguir retomar sua fatia de mercado ou irá perder seu fãs por adotar uma abordagem mais popular?

via olhar digital
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