
Esta semana, o canadense Sunith Baheerathan resolveu usar o Twitter para compartilhar com o mundo que ele precisava de um ou dois cigarros de maconha em seu trabalho. Adivinhe quem respondeu seu tweet? O departamento de polícia local.
Em sua mensagem pública, Sunith pergunta se algum traficante está perto do local onde ele trabalha, no subúrbio de Toronto, e pediu que algum deles fosse até lá levar sua encomenda. O departamento de polícia regional respondeu: "Legal! Podemos ir também?"
É claro que não demorou para que o tweet infeliz se transformasse em um viral, rodasse a web e fosse parar nos Trending Topics de Toronto. O Huffington Post afirma que conversou com um dos chefes do rapaz e descobriu que ele foi demitido pouco tempo depois da repercussão de seu tweet. A empresa também se manifestou por meio do Twitter para agradecer a polícia: "Obrigado à Polícia Regional por sua ajuda e pelo grande trabalho. O assunto já foi resolvido".
Depois de toda essa repercussão, Sunith postou mais algumas mensagens na rede de 140 caracteres, dizendo que havia perdido completamente a esperança no homem e na sociedade. "Há assassinos / estupradores/ pessoas desaparecidas e tudo o que importa é um cara pedindo maconha", escreveu ele em um dos tweets.
O Huffington Post conversou com Amber MacArthur, uma consultora de mídias sociais, para saber se a demissão e a intervenção da polícia no caso de Sunith tem algo a ver com liberdade de expressão, conforme ele alegou. Ela explica que as empresas não são propensas a olhar com bons olhos para qualquer funcionário que chame algum tipo de atenção indesejada para ela – sim, Sunith citou o nome da empresa em seu tweet.
"A realidade é que o empregador tem o direito de demitir um empregado se ele tem seu nome ligado a algum tipo de atividade que não reflete bem sobre a empresa, e esse é um exemplo perfeito disso", disse Amber.

via CanalTech
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