sexta-feira, 12 de julho de 2013

Qual modelo de nuvem é ideal para sua empresa?

Saiba quais pontos analisar na hora da contratação dos serviços

Reprodução
Computação em nuvem
Sua empresa decidiu migrar para a nuvem e deseja tirar vantagem da automação, escalabilidade e economia que a cloud computing traz. Mas o que você precisa saber antes de embarcar neste caminho?

Existem três tipos de nuvens: pública, privada e híbrida. Uma organização com serviços tradicionais e carga de trabalho relativamente simples e repetitivas, podem pensar em terceirizar o serviço de nuvem pública. Desta forma, ela não precisar carregar o fardo de infraestrutura.

Por outro lado, uma companhia que roda aplicações que armazenam dados altamente sensíveis e possuem foco em governança, segurança e conformidade devem adotar o caminho de gerenciamento de nuvem privada.

Já uma grande organização que possui uma mistura de aplicações customizadas e padrões, e que provavelmente já investiu em infraestrutura no passado, não precisa necessariamente perder as antigas aquisições.

Os modelos de nuvem híbridas permitem que as organizações se beneficiem da automação de nuvens públicas, enquanto colhe os benefícios de segurança e privacidade da nuvem privada. Ela também faz com que as empresas executem seus aplicativos personalizados no data center existente com a opção de alavancar uma série de ‘software-as-a-Service (SaaS) na nuvem pública.

Há muitas opções de nuvem, portanto é importante entender os processos da empresa antes de escolher sua nuvem. Responder algumas perguntas antes de contratar os serviços é importante. Por exemplo: Sua empresa possui um catálogo de serviço e aplicações bem definidas? Ela está preparada para lidar com alguma falha na nuvem? Qual é o histórico de interrupções de dados da companhia? A empresa está preparada para lidar com dados vazados?

Outro aspecto que deve ser analisado na operação em cloud é a garantia de portabilidade das aplicações e dos dados. Ela irá contribuir para que o modelo de nuvem seja mais efetivo, dinâmico e flexível e, principalmente, vai permitir o alinhamento da TI com a estratégia do negócio.

Para se obter uma arquitetura de nuvem híbrida adequada, a infraestrutura de nuvem pública ou privada deve seguir padrões de interoperabilidade que permitam às aplicações operar em qualquer parte dessas nuvens, sem a necessidade de reescrever códigos de aplicações, converter bancos de dados, alimentar os sistemas com informações dos usuários ou alterar características das aplicações.

As empresas usuárias precisam abrandar o risco de migrar suas aplicações para a nuvem pública com tecnologias proprietárias que provocam o processo de “lock-in” com o fornecedor. Essa questão é tão importante que deve estar prevista em contrato, garantindo a migração de um provedor para outro, conforme interesse das empresas. 

Por fim, é necessário se prevenir com relação à contratação de tecnologias proprietárias. O serviço de nuvem também deve garantir a interoperabilidade entre as estruturas públicas e privadas, respeitando a opção e a necessidade do cliente. 


via olhar digital
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